segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Por quê?




Para quê tantos por quês ?

Se não há respostas para tudo

Às vezes me pego mudo

Sem saber dos tantos porquês



Por que viver?

Por que amar?

Por que morrer?



Já não quero saber os porquês

Se não tenho respostas para tudo

Prefiro permanecer mudo

Escolho simplesmente viver.

sábado, 22 de janeiro de 2011

Asas




Cálida lembrança
escapando pelo canto da memória
morna, quente, doce
inundando os pensamentos
momentos de tanto amor
e essa cor esmaecida pelo tempo
me traz alento saber que existiu
aquilo que outrora me fez sonhar
bato asas rumo ao infinito
buscando um céu, um tempo mais bonito
consolo de quem fica é poder sonhar.