segunda-feira, 25 de julho de 2011

Vestido de flor






Vestido de flor não vejo mais
Nem tão pouco a fita no cabelo
Doçura de um suave desapego
De uma ternura que ficou para trás.
Da pureza que foi perdida
Numa cama de um quarto qualquer
Virastes um dia mulher
Sem se quer ter sido menina.
Seguem perdidas rosas cálidas
Inebriadas em noites sem fim
Olhos turvos, faces pálidas
Manchadas de pecado e carmim.
Na boca as sobras, o amargor, o gosto ruim
De quem vaga a procura de amor
Despida sem seu vestido de flor.

2 comentários:

  1. Olá, sumido! DEverias escrever um livro, viu?

    Muito bons teus poemas. =**

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  2. Está nos planos...rsrs
    Beijos e obrigado pelos elogios.

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