
Dessa aspereza que nos tolhe
O que me sufoca e me encolhe
É o tempo e sua pressa
De me atropelar sempre que paro
Mesmo ferido procurando amparo
A sua engrenagem nunca cessa
Anda preso sempre ao meu braço
Nesse impiedoso compasso
Sem remorso não volta atrás
Se corre muito apresso o passo
Se lento anda é descompasso
Confiro a pilha não tenho paz
E escravo sigo nesse viver
Desesperado sempre a correr
Contra algo que não posso vencer
Não pude cultivar as flores
Nem sorver a plenitude dos amores
Que a vida em sua finitude me ofereceu
Dirão de mim "Esse coitado
Que viveu sempre apressado
Agora jaz aqui enterrado
Mais um que o tempo venceu".
Mais um que o tempo venceu".
Tempo...
ResponderExcluirtempo...
tempo....
Essa é uma palavrinha mágica que resolve todos os problemas da vida, até mesmo de um coração partido!!!
Parabéns pelos textos...Adoro!
ResponderExcluirO tempo da paixao acabou??
ResponderExcluirSeu blog ja foi mais bonito..
ehehe
Mas poeta que é poeta tem que ser vulnerável e inconstante mesmo!!
Mais uma vez Parabens!!