Esse amor puro, inconfessável
Prisioneiro amordaçado ao peito
Amar-te assim será defeito?
Como pode ser impuro o inefável?
Não se explica nem se sabe como é feito
O amor essa fera indomável
Da minh´alma faz-se a cerne e o preceito
Aturdindo a minha fé inabalável
E desvairado sigo do meu jeito
Se te vejo o ar se torna rarefeito
São meus olhos aos seus olhos respirar
Tudo em você encerra o desejo perfeito
Ao ver-te ao longe sonhando me deleito
E espero o tempo certo para te amar.
Parabéns Fábio! Muito boa! há tempos não passava por aqui e vejo que continua produzindo rsrs... isso faz bem!! abços.
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